

Durante quase uma década, o modelo de grupos de assistência tem proporcionado um contrapeso face aos resultados negativos de vários programas de voluntariado em muitos países. Os grupos de assistência constituem o elemento essencial de um modelo emergente de organização, formação, supervisão e motivação de voluntárias de forma rentável e sustentável. Os grupos de assistência alcançam mudanças abrangentes, profundas e duradouras nas comunidades.
Um grupo de assistência é constituído por 10 a 15 educadoras de saúde da comunidade que trabalham em regime de voluntariado e se reúnem regulamente com a equipa do projecto com vista a obterem formação, supervisão e apoio. Os grupos de assistência distinguem-se pelas suas relações contínuas, bem como pela responsabilidade de cada voluntária de ensinar famílias beneficiárias individuais fora das reuniões, generalizando assim a formação. As voluntárias pertencentes aos grupos de assistência prestam um maior apoio às suas companheiras, desenvolvem uma forte dedicação às actividades de saúde e encontram soluções mais criativas face aos desafios por trabalharem em grupo, em comparação com as voluntárias independentes que operam isoladamente.
Com base nos estudos de caso do modelo lançado pelo AM nos seus projectos para a sobrevivência infantil em Moçambique, chamados Vurhonga, este manual responde a três questões: